A Comissão Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho – CIPA do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar – IBGH reuniu gestores de todos os setores do Hospital Municipal de Araguaína (HMA) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araguaína Sul para apresentar o balanço das ocorrências registradas em 2016.

Gleison da Luz Sousa, técnico em Segurança do Trabalho do IBGH, conta que foi o instituto que implantou o serviço de acompanhamento dos acidentes e o momento foi para apurar causas e propor soluções. “Todas as ocorrências são registradas e documentadas. Depois é emitida uma notificação ao gestor do setor e o colaborador que foi vítima é convidado a participar de uma investigação dos fatos”, explica Gleison.

Este acompanhamento acontece junto ao Serviço Especializado em Engenharia e Segurança da Medicina do Trabalho (SESMET) e à CIPA.

Foco na solução

Mais do que analisar as causas, o objetivo da reunião é implantar um plano de ação de melhoria contínua com o intuito de evitar esses acidentes. É o que faz o setor de enfermagem, que registrou o maior número de ocorrências, muito em função da própria quantidade de colaboradores.

“A gente sempre trabalhou em cima disso. Fazemos uma ação permanente de orientação nos setores e reuniões em pequenos grupos para que as informações cheguem a todos”, informa o enfermeiro Adriano Rocha Silva.

Os acidentes mais comuns ainda são os com instrumentos perfuro-cortantes e com exposição à material biológico. “As causas mais reincidentes são as condutas inadequadas e negligência quanto aos procedimentos corretos”, frisa o técnico em segurança.

Preocupação coletiva

Mesmo trabalhando em um setor sem grande incidência de acidentes, a coordenadora administrativa Sivanilda Mariano Pinto de Sousa achou bastante útil o encontro. “Foi bom porque nós passamos a conhecer os setores mais críticos e o que é preciso ser feito para evitar essas ocorrências. É importante porque descobrimos o que é necessário ser fornecido para o colaborador ter total proteção, tanto em relação a equipamentos, quanto a orientações e treinamentos específicos”.

Gleison finaliza reforçando que “todos os gestores de setores e as diretorias técnica e administrativa participaram da reunião para acompanhar os índices levantados porque nossa meta é alcançar a meta de zero acidente”.

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