A campanha Outubro Rosa movimentou a equipe de colaboradores do IBGH na última sexta-feira, dia 27. Em um momento de informação e confraternização, a psicóloga e psicoterapeuta Bárbara Basquerotto falou dos meios de atuação e do autocuidado para detectar sintomas do câncer de mama, doença que acometeu mais de 57 mil mulheres no Brasil em 2016, conforme os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

É recomendado que toda mulher faça a mamografia de dois em dois anos e o autoexame, no mínimo, anualmente. Quanto mais cedo o câncer for identificado, maiores as chances de sucesso no tratamento.

Para a psicóloga, a atenção e ajuda dos colaboradores contribuiu para que as informações sobre prevenção pudessem ser transmitidas e encenadas de forma descontraída. O grande objetivo, segundo ela, é a conscientização a respeito dos fatores de proteção e na detecção precoce da doença. Conforme Basquerotto, o medo de descobrir qualquer tipo de câncer faz com que pessoas sabotem o autoexame e o próprio tratamento.

“É fundamental alertar a população de que, ao ser diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem 90% de chance de recuperação. A retirada da mama é muito temida pelas mulheres; entretanto, hoje são raros os casos em que é necessário este procedimento”, explica.

 

Confraternização

O encontro com os colaboradores também foi de descontração, com a comemoração junto aos aniversariantes do mês, atividade que já se tornou tradição no IBGH.

O ambiente de trabalho é um espaço de convivência que precisa de atenção, para que a harmonia, a cordialidade e o profissionalismo possam ser exercidos em sua plenitude. As confraternizações têm um impacto muito positivo no rendimento dos colaboradores. O simples fato de unir colegas e estimular a comunicação entre as pessoas é uma maneira eficiente de promover a integração entre os colaboradores, gestores e diretores da empresa.

 

Confira a entrevista com Bárbara Basquerotto:

1 – Como foi a atenção e recepção do público com sua palestra?

A atenção e a recepção foram impecáveis, os colaboradores foram extremamente gentis e receptivos. Durante a palestra, pedi a colaboração de alguns membros para encenarem a forma como se faz o autoexame, homens e mulheres prontamente se dispuseram a encenar, com clima de total descontração. Este, inclusive, foi o clima da tarde, alegria e descontração devido à receptividade dos colaboradores.

 

2 – Qual foi o foco da apresentação, o autoexame?

O foco da apresentação foi o autocuidado. Hoje, sabe-se que o autoexame é interessante porque é uma forma de conhecer-se. Entretanto, é preciso de uma dedicação maior a esse respeito, pois quanto mais precoce for a detecção do câncer, mais chances de cura e menor impacto causará na vida dessa mulher.

Por meio da mamografia, é possível descobrir microlesões na mama que são indetectáveis no autoexame. Desta forma, é importante que a conscientização transcenda o autoexame e foque no autocuidado em suas mais diversas formas. Tanto a campanha Outubro Rosa, quanto a apresentação, tiveram como prioridade a conscientização a respeito dos fatores de proteção e na detecção precoce da doença.

Isso é possível por meio da mamografia anual a partir dos 40 anos, do autoexame e da adoção de um estilo de vida mais saudável.

 

3 – Como você percebe a questão da prevenção entre as mulheres de Goiás e do Brasil? Qual o papel da campanha Outubro Rosa nesse processo?

Infelizmente, o panorama mundial não ecoa no Brasil e em Goiás. A maior parte dos países desenvolvidos apresentam uma alta taxa de incidência de câncer de mama. Maior, inclusive, que a do Brasil. Entretanto, o número de mortes devido a essa condição diminui ano após ano. Em nosso País, a incidência e a mortalidade vem aumentado.

Estima-se que 12 mil mulheres morrem anualmente no Brasil devido ao câncer de mama. A campanha Outubro Rosa visa justamente inverter esse quadro e alertar a população sobre a detecção precoce do câncer. Falamos em fatores protetores que podem diminuir as chances do desenvolvimento do câncer, mas prevenção ainda não é possível. Ao identificar os sinais e sintomas precocemente, é possível adotar a medida terapêutica necessária para cada caso e diminuir drasticamente o impacto do diagnóstico e do tratamento a paciente.

Ainda hoje, o diagnóstico de qualquer tipo de câncer é muito temido pelas pessoas. Isso faz com que elas se sabotem, deixando de procurar a ajuda necessária ao sentirem que existe algo errado. É fundamental alertar a população de que com o diagnóstico precoce as chances de recuperação são de 90%.

A retirada da mama é ainda mais temida pelas mulheres. Mas hoje são raros os casos em que é necessário este procedimento. Ao longo de duas décadas, importantes avanços foram alcançados e o tratamento passou a ser individualizado. Ele é alterado de acordo com as características do tumor, genética e estilo de vida da paciente. Quanto mais as pessoas perderem o temor do diagnóstico; mais precoce será a identificação do câncer e menos casos de morte serão registrados. A conscientização é fundamental.

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