Diretores das unidades geridas pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) em Goiás participaram de um dia voltado às estratégias de gestão com foco no ganho de produtividade na administração hospitalar. O evento ocorreu na sexta-feira, dia 9, no restaurante Brioso e Manhoso, no município de Terezópolis de Goiás.

O dia começou com um momento de meditação que antecedeu o conjunto de atividades. Foram palestras, jogos e desafios pensados no desenvolvimento de habilidades de gestão e controle de crises.

Unidades participantes

Participaram do treinamento os diretores gerais, técnicos e de humanização do Hospital Estadual de Jaraguá Dr Sandino de Amorim (HEJA); do Hospital Estadual de Pirenópolis Ernestina Lopes Jamie (HEELJ); do Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste (HURSO); e do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).

Elogios e ponderações

Para a diretora do HEELJ, Silvana Graziani, o treinamento foi muito positivo. Ela espera que outros encontros do mesmo gênero aconteçam. “Os diretores podem expor seus pensamentos, conhecemos nossos pontos fracos e reafirmamos os fortes. Nos tornamos um grupo mais integrado e a iniciativa foi muito assertiva e produtiva”, avaliou. O destaque para a diretora foi a palestra sobre planejamento estratégico, pela metodologia e importância do tema.

Igor Alves do Prado é diretor administrativo da Opus Incorporadora. O profissional discurso sobre foco em gestão e inovação e como isto está sendo aplicado na empresa em que trabalha. “Quando falamos de inovação, lembramos que ela está em todos os momentos. No ambiente corporativo ela acompanha a parte de desenvolvimento técnico e de pessoas, de operações, novidades que criamos no decorrer do processo que aperfeiçoam seu produto e sua relação com clientes, maximizando os resultados”, expôs.

Metodologia

A coordenadora do curso de Administração da Universidade Federal de Goiás (UFG), Dayana Paula Pimenta, levou ao grupo uma técnica sobre planejamento. A partir de uma “mandala de propósitos”, foi solicitado que os participantes identificassem os objetivos da organização. A partir disso, pode-se estabelecer os principais critérios que delineiam o planejamento estratégico.

A mandala é composta por quatro dimensões. A primeira é o DNA, o propósito de vida da instituição; a segunda é sobre como ela está e pode contribuir com o mundo; a terceira trata das necessidades da própria instituição e a última trata da imagem e lógica de vida que a instituição proporciona. “Quando unimos as quatro vertentes e suas subdivisões, vemos com clareza o propósito organizacional. Ou seja, onde a Instituição quer chegar, quais são suas ambições”, contou.

A palestra visa instigar a discussão ao que se refere ao planejamento da instituição e ver, efetivamente, o que se quer, dentro e fora do trabalho. “Foi uma discussão interessante, com os participantes atentos e muito atuantes”, resumiu.

Coordenador operacional do IBGH e idealizador da imersão, Marco Aurélio Mesquita explicou que este tipo de imersão faz com que cada gestor possa refletir sobre seus papéis, se desconectar da rotina de trabalho e pensar no que pode ser feito para inovar e contribuir para o paciente. “Tivemos jogos empresariais, avaliação psicológica, mapeamento de superfície e diversas competências para possibilitar que tenham uma maior dimensão da gestão hospitalar e de si próprio”, enumerou.

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