Durante todo o mês de dezembro o Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste, Dr. Albanir Faleiros Machado (HURSO), unidade do Governo do Estado de Goiás, em Santa Helena, está desenvolvendo ações de conscientização contra o vírus causador da Aids. HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças, permitindo assim que os portadores do HIV fiquem mais vulneráveis.
As ações, planejadas pela CIPA em conjunto com a Comissão de Humanização do HURSO, ocorrem em alusão a Campanha Dezembro Vermelho que tem como objetivo alertar quanto a necessidade de educação permanente, prevenção, rastreamento regular, assistência e, principalmente, conscientização sobre as atitudes de risco e as medidas preventivas que podem ser adotadas por cada indivíduo. “Precisamos alertar sobre os cuidados que a população em geral deve ter para se prevenirem contra a Aids, pois esta é uma doença silenciosa que ainda mata milhões de pessoas por ano”, ressaltou a gerente assistencial e presidente da CIPA, Meiriellen Souza.
Para isso, colaboradores do HURSO estão promovendo a distribuição de panfletos com informações sobre o tema para a população, foi feita decoração da recepção do hospital e realizada a entrega de fitinhas vermelhas para os funcionários. Além disso, os profissionais da unidade estão fazendo uso de camisetas vermelha todas as sextas-feiras do mês para fazer o alerta de conscientização e prevenção da doença.
Números da Aids
De acordo com informações do Ministério da Saúde, 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem. O estudo apresentado no último mês de novembro mostra ainda que cerca de 900 mil pessoas podem ter sido contaminadas, e que os casos atingem, principalmente, homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. Ainda segundo o estudo, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV.
Para evitar a transmissão da Aids, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, e também testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.