Por conta do Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) promoveu a palestra “Café entre Elas”, focando na proteção à saúde física e psicológica da mulher. A ação foi dividida em duas etapas.

A primeira parte ficou a cargo da advogada Amanda Sá que abordou a história de Maria da Penha e sua luta que configurou na criação da Lei Marinha da Penha (Lei 13340/2006), alterada este ano e que agora traz consequências patrimoniais ao agressor.

“Meu objetivo foi trazer, ainda o embasamento jurídico que resguarda as mulheres contra a violência de gênero. Trouxe as tipificações de violência, a diferença entre homicídio e feminicídio e como uma mulher vítima de violência pode pedir ajuda”, explicou a advogada.

Violências

Coordenadora de Recursos Humanos do IBGH, a psicóloga Paula Silva assumiu a fala na segunda parte do encontro. O foco de sua apresentação no ‘Café entre Elas’ foi gerar a reflexão sobre os tipos de violência que a mulher sofre – física, moral, sexual, patrimonial e psicológica -, com ênfase nesta última. Muitas vezes, a violência psicológica não se evidencia de forma clara, pois é mascarada em forma de ciúme e em conceitos ultrapassados de masculinidade. “É um tipo de violência muito comum, mas que muitas mulheres não percebem. Estamos buscando uma igualdade entre os gêneros para que essa violência diminua” resume.

A ideia do IBGH foi unir as mulheres para que umas possam exercer a solidariedade com as outras. As participantes puderam contar histórias de luta e superação vividas. “Sempre que alguém precisar de ajuda e apoio, estaremos lá”, disse Paula.

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