O Centro de Atendimento Clínico Covid-19 Zona Sul realizou uma palestra em alusão ao Dia Mundial da Sepse, comemorado em 13 de setembro. A ação foi organizada pela equipe de enfermagem e abordou o tema ‘Dia Mundial da Sepse: pare a sepse, salve vidas’ e teve o objetivo de conscientizar para que todos se unam na luta contra essa doença, responsável por pelo menos 11 milhões de mortes em todo o mundo anualmente e maior causa de morte nas UTIs, chegando a 65% dos casos no Brasil.
A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública sobre este desastre da saúde pouco conhecido, mas também para mostrar o apoio e a solidariedade para com os milhões de pessoas que perderam seus entes queridos ou, como os sobreviventes da sepse, sofrem suas consequências de longo prazo e, ainda, lembrar ao público, à mídia, às autoridades de saúde (inter)nacionais, aos profissionais de saúde, aos formuladores de políticas e aos governos, que há uma necessidade urgente de aumentar e melhorar a educação ao nível local, regional, e (inter)nacional.
A sepse ocorre quando substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea para combater uma infecção desencadeiam uma inflamação em todo o corpo. Isso pode causar uma série de alterações que danificam diversos sistemas de órgãos, levando-os a falhar e, às vezes, resultando em morte. Os sintomas incluem febre, dificuldade respiratória, pressão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado e confusão mental. O tratamento inclui o uso de antibióticos e fluidos intravenosos.
Segundo os palestrantes, para reduzir os riscos de sepse, é importante adotar alguns hábitos de saúde como higienizar as mãos com sabão ou álcool durante visitas a hospitais, ou pessoas doentes, evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos, além de seguir corretamente os calendários de vacinação. Após a palestra, foi realizada uma dinâmica sobre a maneira correta da lavagem das mãos.
Para o enfermeiro Gustavo Lima, uma maneira simples de prevenir a Sepse é através da lavagem das mãos. “Um ato de suma importância que nos mantém saudáveis e ainda previne a propagação de infecção entre as pessoas”, disse.