Centro de Atendimento Clínico Covid-19 Zona Sul realizou na última quinta-feira, 26 de agosto, uma palestra alusiva ao Dia Internacional da Igualdade Feminina, comemorado anualmente no dia 26 de agosto. A data celebra as conquistas das mulheres na história, o empoderamento feminino e a luta pela igualdade entre os gêneros.
A palestra foi ministrada pela assistente social Emília Palheta Ramos e pela psicóloga Léia Palmeirim Vieira. Elas abordaram um pouco da história e luta das mulheres durante os anos pela igualdade. “Apesar das conquistas de direitos e dos avanços que ocorreram ao longo dos anos, ainda sim, há muito a ser avançado para que as metas sejam alcançadas, pois, ainda há uma barreira entre essa igualdade”, explicou a psicóloga.
Léia ressalta que o mundo se baseia em uma sociedade patriarcal. “Em todos os lugares, os homens são vistos e reconhecidos como essenciais para a comunidade, enquanto as mulheres devem servi-los, o dia existe para que a sociedade reflita que as mulheres lutam por uma mudança radical, na raiz da sociedade. A data de hoje serve ainda para pensarmos sobre tudo que precisa ser mudado na sociedade para que as mulheres estejam em igualdade com os homens. Liberdade sobre o próprio corpo e sobre as próprias escolhas, sem julgamentos ou retaliações, seria uma forma de começar”, reforçou.
Para Emília Palheta Ramos, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é para comemorar um marco da história da conquista de seus direitos perante a sociedade. “Atualmente as mulheres vêm conquistando seus espaços no mercado de trabalho, e o seu lugar de fala na sociedade, entretanto ela ainda esbarra nos resquícios da visão da mulher criada antigamente e se mostra enraizada na sociedade de que a mulher foi feita para o lar. Diante disso vemos, a importância de falar sobre o assunto, e enfatizar que as mulheres podem e devem ter direitos igualitários”, concluiu a assistente social.