O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), gerido pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), promoveu nesta terça-feira, 8, uma palestra sobre assédio moral e sexual para as profissionais da unidade. A atividade foi ministrada pela advogada Fernanda Trad e tem intuito de conscientizar que o Dia Internacional da Mulher é marcado por histórias de lutas, que demarcam a mobilização pela igualdade de direitos e, sobretudo, pelo fim da violência.
Em sua apresentação, Fernanda abordou sobre o conceito de assédio. De acordo com a profissional, o assédio moral consiste na repetição deliberada de gestos, palavras e/ou comportamentos de natureza psicológica, onde o trabalhador é exposto a situações humilhantes e constrangedoras, capazes causar ofensa à personalidade, à dignidade ou à integridade psíquica ou física, com o intuito de excluir das suas funções ou de deteriorar o ambiente de trabalho.
A advogada destaca que assédio sexual é definido por lei como o ato de constranger alguém, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. “É um comportamento de teor sexual merecedor de reprovação, porque considerado desagradável, ofensivo e impertinente pela pessoa assediada”, explica
Fernanda ressalta que a lei pune o constrangimento que tem o sentido de forçar, compelir, obrigar alguém a fornecer favor sexual. Tal proteção abrange todas as relações em que haja hierarquia e ascendência.
Sobre o Dia Internacional da Mulher, a palestrante reforçou que há motivos para comemorar e para continuar a luta. “A data simboliza a luta histórica das mulheres na busca por condições iguais às dos homens e mostra a força feminina no dia a dia e a luta constante contra a violência e o machismo da sociedade em que vivemos Mais até do que comemorar, é momento de apontar que ainda são necessárias muitas conquistas para que haja igualdade de gêneros”, conclui Fernanda.