Estudante Marcela Silva, de 23 anos, chegou a ficar intubada. Na saída do Centro Covid-1, em Macapá, ela agradeceu os cuidados dos profissionais de saúde e ganhou festa.

A estudante de fisioterapia Marcela Silva, de 23 anos, lida com a Covid-19 desde março. Ela foi infectada, voltou até a trabalhar, mas teve uma recaída em junho. Ela passou 20 dias internada no Centro Covid-1, em Macapá, e chegou a ficar com 80% do pulmão comprometido. A alta aconteceu na segunda-feira (20), Dia do Amigo.

Acostumada com o ambiente hospitalar por trabalhar no setor administrativo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul, nesse período ela aprendeu ainda mais sobre o amor que cada profissional da saúde pode cultivar com os pacientes.

“O que eu tirei de aprendizado dali é uma coisa que eu vou levar para a vida toda. Nada explica o que tirei de aprendizado. É o amor do profissional da saúde para com o paciente. Os funcionários se envolvem tanto que, a cada melhora do paciente, eles vibravam. Eles deixam a casa deles para ir cuidar de outras pessoas que eles nem conhecem”, comentou a jovem.

Marcela foi diagnosticada com Covid-19 no dia 22 de março, ficou em isolamento e fez uso de medicações para o tratamento da doença. Ela se recuperou, chegou até a retornar ao trabalho, mas teve um recaída que a obrigou ser internada em junho.

“Quando retornei ao trabalho achei que estava tudo bem. Foi quando a gente estava enfrentando o ‘pico’ mesmo do vírus, então estava me doando mais ainda ao trabalho e foi quando voltei a apresentar os sintomas”, relatou.

O estado de saúde se agravou e ela ficou com 80% do pulmão comprometido. Entre os 20 dias no Centro Covid-1, 10 deles foram internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Quando recebeu alta, o carinho dos profissionais de saúde se transformou em uma comemoração pela melhora da paciente. A saída da unidade de saúde foi como uma festa de aniversário com aplausos, balões, sorrisos, presentes e a presença de familiares e amigos.

Se recuperando em casa da infecção, a jovem planeja logo concluir o curso de fisioterapia para reforçar a linha de frente no combate à Covid-19 no Amapá, usando todo o aprendizado sobre amor e carinho com os pacientes, como recebeu quando estava internada.

Essa matéria foi originalmente publicada no G1 Amapá.

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