Uma caminhada ocorrida na manhã dessa quarta-feira, 18 de agosto, em Santana marca o “Dia D” de combate à violência doméstica. Organizado pelo Centro Covid-19 de Santana e pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), o movimento percorreu ruas próximas à unidade de saúde com balões, cartazes e músicas chamando a atenção para o enfrentamento à violência doméstica.
A enfermeira Gisela Cezimbra, diretora multiprofissional do Centro Covid-19 de Santana explicou que o objetivo é chamar a atenção para o problema da violência doméstica em todos os níveis e combater com efetividade essa conduta. “Primeiro é preciso fazer com que pessoas que sofrem violência denunciem e não deixem que esses crimes caiam na impunidade. Essas vítimas precisam levar ao conhecimento das autoridades e fazer cessar esse ciclo e na sequência dar apoio emocional e psicológico às vítimas”, explica.
O Projeto Musicoterapia de Santana participou levando música e animação junto aos integrantes da caminhada. “Viver sem violência é um direito das mulheres”, comentou Neide Alves, assessora da Diretoria da unidade de Santana.
O movimento teve também a participação do Juizado da Mulher, Centro de Atendimento à Mulher e à Família (CAMUF), Polícia Técnico-Científica (Politec), Coordenadoria da Mulher, Hospital de Santana, UBS, Polícia Militar, Delegacia da Mulher, Secretária Municipal de Saúde (SEMSA), Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC), Centro de Atendimento e Referência a Mulher de Santana, Fundação Orvalho de Hermon Escola Jardim De Deus (EJD-FOH), CRÁS, Coordenação de Relações Comunitárias, Subseção da OAB de Santana, Procuradoria Municipal de Santana, Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil, Bancada Federal, Câmara Municipal. A caminhada também teve participação da Rede de Atendimento e Proteção à Mulher de Santana (RAMS).
“Vamos trabalhar de forma integrada para atender a mulher na sua integralidade, otimizando tempo e recursos. O trabalho em rede é fundamental para enfrentar a violência contra a mulher” finaliza Gisela Cezimbra.