Já virou tradição. Chega outubro, as marcas ficam cor de rosa e uma enxurrada de apoiadores abraçam a causa contra o câncer de mama. No entanto, e infelizmente, a doença não desaparece nos outros meses. Por isso, o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) lembrou sobre o combate contra o câncer de mama no Dia Internacional da Mulher.

A comissão de humanização do hospital promoveu na manhã de ontem, 11, uma palestra sobre a prevenção da doença para o público interno da unidade. O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.

De acordo com a assessora de humanização do HMAP, Emanuelle Nunes, o intuito do evento é promover a conscientização e sensibilização do câncer de mama. “No último dia 8 foi comemorado o Dia Internacional da mulher. Por isso, resolvemos realizar um evento de promoção da saúde da mulher, voltado ao tema do câncer de mama. O objetivo é conscientizar e sensibilizar o público feminino sobre a doença” avaliou.

A palestra, que foi ministrada pela enfermeira Maressa Gonçalves, abordou sobre o início da doença, prevenção, tratamento e a autoestima da mulher nesse período. “Esse tema é muito importante para mulher e deve ser abordado. Hoje nós temos uma alta taxa de incidência do câncer de mama na população feminina. É o segundo câncer mais frequente na população brasileira. Além de ser uma doença que afeta de forma singular as questões relacionadas a feminilidade”, afirmou.

Câncer de mama e o impacto nas mulheres

Para a coordenadora do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) do HMAP, Lara Gomes Rêgo, a palestra foi extremamente inovadora e interessante, pois abordou não só a prevenção, mas também as inovações no tratamento, epidemiologia e consequência do câncer na mulher. “Falar sobre o câncer de mama na semana da mulher é importante para mostrar tudo que a doença traz, como a mudança do autoconhecimento, a sensualidade, a queda do cabelo e a perda da mama. A palestra mostrou tudo que a mulher passa com a doença. Foi muito interessante, ilustrativa e didática. Acrescentou demais no meu conhecimento”, avaliou,

O câncer de mama tem 95% de chances de cura quando diagnosticado em estágio inicial (menos de 1 centímetro). Por isso, o autoexame, a mamografia e o acompanhamento regular com especialistas são essenciais. É importante dizer que quando o tumor atinge tamanho suficiente para ser apalpado, já não está mais no estágio inicial. De acordo com a Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor desde 29 de abril de 2009, toda mulher brasileira tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual a partir dos 40 anos.

Essa matéria foi originalmente publicada no Portal Diário da Manhã.

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