Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e proporcionar bem-estar a pacientes internados, a Escola de Veterinária e Zootecnia e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (EVZ/UFG) desenvolvem o projeto de extensão “Implantação do Programa de Atividade/Terapia assistida por animais (A/TAA) em Hospitais de Goiânia-Goiás”. O objetivo é que por meio da interação com os animais o paciente internado desvie o foco da doença e diminua a sensação de ansiedade. Nesta sexta-feira, 14/2, às 14h, o grupo inicia o seu trabalho junto aos pacientes do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).
O projeto é coordenado pelas professoras Kellen Oliveira (EVZ) e Alessandra Naghettini (FM). Segundo elas, há diversos estudos na área que atestam os benefícios proporcionados pela Terapia Assistida com Animais (TAA). “A presença dos cães em hospitais muda completamente o ambiente. Pacientes, funcionários e acompanhantes são impactados com momentos de descontração. Eles refletem na melhora da autoestima e produção de memórias afetivas importantes”, explica a professora.
O projeto tem o caráter multidisciplinar. Isso significa que estudantes de diversos cursos da UFG participam e conseguem aprender desde a graduação a importância e os benefícios da relação homem-animal, neste caso pacientes hospitalizados. Nos casos específicos da Medicina Veterinária e Zootecnia, os estudantes entendem que essas são profissões ligadas direta e indiretamente à saúde humana, por meio dos trabalhos realizados com animais, como saúde e comportamento.
Alcance do projeto
O projeto realiza atividades também no Hospital das Clínicas da UFG, Hospital das Crianças, Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo). Em março iniciará as atividades no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP). No ano de 2019 o projeto atendeu mais de 1000 pacientes e espera dobrar esse número em 2020 com a adesão do Crer e do HMAP.
Para participar da terapia são escolhidos cães com uma personalidade dócil e que os pacientes possam abraçar sem que ele reaja. Para isso, todos os cães voluntários passam por um teste comportamental na EVZ/UFG, e estando apto seguem para avaliações clínicas realizadas pelo médico-veterinário do cão voluntário.
Fonte: Imprensa UFG
Essa matéria foi originalmente publicada no Portal FAPEG