A iniciativa de promoção da Gestão de Processos com colaboradores do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) continua e, na sexta-feira, dia 12, mais uma etapa para melhoria das ferramentas e metodologias de trabalho foi realizada.
A últimas reuniões de trabalho ficaram a cargo do Gerente de Qualidade do IBGH, Diego Batista da Silva e Souza, que promoveu dois treinamentos visando estabelecer causas e ações referentes a casos clínicos que foram objetos de estudo. Diego tomou o Diagrama de Ishikawa como ferramenta de apoio, pois utiliza o sistema de causa e efeito. Trata-se de um diagrama cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos.
“Trabalhamos seis classes de causas e, para estabelecer as ações, nós utilizamos o método 5W2H. Essa é uma ferramenta que ajuda a definir, executar e monitorar cada atividade”, enumera, considerando o tempo de execução, prazo para realização, responsáveis por cada ação, motivações e mais. O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível.
A sigla vem do inglês com 5 questionamentos que começam com a letra W (who, when, what, why, where – quem, quando, o quê, por quê e onde) e duas com a letra H (how e how much – como e quanto custa).
Conforme o Gerente de Qualidade do IBGH, tanto no treinamento para o uso do diagrama de Ishikawa, quanto para o 5W2H, os participantes puderam utilizar as ferramentas na prática para aprender a metodologia. “Apesar de estarmos em um ambiente corporativo e tratando de processos administrativos, tudo tem impacto na segurança e na qualidade do serviço prestado ao paciente”, considera.
Gestão de Processos
O trabalho voltado para a gestão de processos junto aos colaboradores começou no mês de março. Desde então, as equipes passam periodicamente por treinamentos que envolveram desde a humanização dos processos hospitalares, os modelos de gestão em saúde pública e hábitos producentes no ambiente corporativo, entre outros aspectos.
Para o diretor geral do IBGH, Nasser Tannus, a gestão de processos chega ao ambiente organizacional e melhora a qualidade e produção do colaborador. Porém, essa adaptação requer cuidados para reduzir dificuldades. “A iniciativa tem sido bem aceita pela equipe e tem facilitado o trabalho de cada um. Novas ferramentas são apresentadas aos colaboradores, envolvendo a integração e humanização da equipe, com resultados positivos na produtividade”, explica.