A Unidade de Pronto Atendimento UPA Zona Sul de Macapá (UPA) promoveu uma palestra para todos os colaboradores para esclarecer dúvidas sobre à violência contra a mulher. “Ainda existe muita dúvida sobre o que é violência contra mulher. A maioria das pessoas pensam que violência é só a física e a sexual, mas existem várias outras”, explicou Nara de Araújo, diretora geral da unidade.

A palestra teve como foco a conscientização de mulheres sobre os seus direitos. “Divulgamos os canais de atendimento à mulher e explicamos a abrangência da Lei Maria da Penha”, comentou Bete Maciel, assessora da diretora.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 17,8% das mulheres do mundo sofreram algum tipo de violência física ou sexual no ano de 2019. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos aponta que durante a pandemia, no mês de abril, os números cresceram cerca de 38% a mais que na mesma época do ano passado no Brasil.

Quando falamos de violência contra a mulher, o que vem na nossa mente é a violência física. Mas a violência contra a mulher vai muito além disso. Na maioria das vezes a mulher nem se dá conta de que está sendo agredida. Dentre os tipos de agressão, existe a agressão física; psicológica; sexual; moral e patrimonial.

Quando a mulher sofre algum tipo de violência, pode ligar para a Central de Atendimento à Mulher no Disque 180 ou até mesmo para a Polícia Militar (190) e denunciar de forma anônima. Não precisa ser a vítima para fazer a denúncia, pode ser qualquer testemunha.

Ligando no 180, a pessoa é orientada sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é encaminhada para uma delegacia local e os policiais agem na hora para prender o agressor em flagrante.

Pular para o conteúdo