Dentro do Hospital Municipal de Araguaína, sob os cuidados dos profissionais de saúde, a dieta alimentar das crianças internadas é algo levado muito a sério, principalmente porque tem importância fundamental na recuperação dos pacientes infantis.

Mas os cuidados precisam ir além do ambiente hospitalar, pois, mesmo com a alta, a criança ainda está em processo de reestabelecimento da saúde. Por isso a nutricionista do HMA, Yasmym Oliveira de Morais, chama a atenção para a dieta alimentar repassada aos pais. “A alimentação, assim como a medicação receitada pelo médico, também faz parte do tratamento”, frisa a nutricionista.

Em alguns casos, inclusive, a “dietoterapia” é o único tratamento. “Algumas alergias alimentares, por exemplo, precisam ser tratadas com muita cautela. Quando uma criança chega com os sintomas, nós trabalhamos em conjunto com os médicos para fornecer a alimentação mais adequada a ela”, explicou.

 

Respeito à dieta hospitalar

Durante a fase de internação, todas as mães são orientadas a não trazer alimentação de casa, pois, além de desequilibrar a dieta recomendada pelo nutricionista, os alimentos de origem duvidosa podem acabar piorando o estado de saúde do paciente.

“É essencial que a dieta prescrita seja mantida mesmo após a alta do paciente. O objetivo é não prejudicar o tratamento e evitar que doenças como a diabetes ou hipertensão acometam essas crianças futuramente”, destacou Yasmym.

 

Estrutura própria

Toda a alimentação dentro do HMA, seja para pacientes ou colaboradores, é feita na cozinha da própria unidade. Isso garante a procedência dos alimentos e assegura que todas as normas de higiene serão cumpridas durante a preparação.

O HMA possui fórmulas para todos os tratamentos atendidos pela unidade hospitalar e conta também com um amplo estoque de alimentos não perecíveis, legumes, um lactário e cozinha completa.

As dietas são fornecidas para os pacientes de acordo com a doença e idade. A faixa etária atende crianças de 0 a seis meses, seis meses a um ano, crianças entre dois e cinco anos e pacientes acima de cinco anos.

“Quando existe uma necessidade específica, o paciente recebe orientações da patologia e uma dieta com todas as orientações nutricionais que precisam ser seguidas à risca”, afirma a nutricionista.

 

Fotos: João Neto

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