Completando mais de duas décadas de atuação, o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) está em funcionamento desde outubro de 1995 e hoje é uma das cinco Unidades de saúde públicas de referência em atendimento de média complexidade no estado de Goiás.

Um dos motivos para celebrar o crescimento da Unidade é a parceria entre o estado e o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), que administra o local desde setembro de 2014. Nesse meio tempo, houve uma significativa transformação na estrutura física e na composição dos profissionais que fazem da Unidade uma referência na região dos Pirineus.

Segundo dados do Departamento da Análise de Qualidade do HEELJ, de 2015 a 2018, foram realizados 45.427 atendimentos no ambulatório e 44.280 atendimentos de emergência. Para Carla Daiane da Silva, analista da qualidade, que atua há 5 anos na unidade e acompanhou toda a transformação com a chegada do IBGH, os números mostram os resultados de uma gestão focada na qualidade. “Acompanhei a melhoria do Hospital, a qualificação e o aumento na quantidade de profissionais. Apesar de toda a rigorosidade que somos cobrados, estamos conseguindo atingir todas as metas estabelecidas em contrato e até ultrapassando a demanda de atendimentos e consultas de ambulatório e urgência”, relata.

94% de aprovação

Fernanda Silva Campos, acompanha o atendimento prestado à mãe Nilza Silva que está com linfomas e foi internada na Unidade há mais de uma semana. “Minha mãe melhorou bastante depois que chegou no HEELJ. Passou a se alimentar melhor, consegue ficar sentada e o encaminhamento foi muito rápido. Aqui está tudo ótimo, toda hora limpam, trocam as roupas de cama e a medicação é tão certa que não dá tempo de sentir dor, tudo higienizado”, relata Fernanda.

O HEELJ realizou, em 2018, cerca de 1978 consultas mensais e atende em torno de 20 municípios próximos a Pirenópolis. Oferece atendimento médico nas especialidades de cardiologia, cirurgia geral, dermatologia, endocrinologia, geriatria, ginecologia e obstetrícia, neurologia, ortopedia, otorrino, pediatria, psicologia, psiquiatria e nutrição.

Com uma média de 106 atendimentos por dia, dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeutas, que atuam junto à enfermaria. “A equipe está disponível tanto para pacientes quanto aos colaboradores”, afirma Carla Cristina Lucena, assistente da Diretoria Técnica Médica.

Na Recepção da Unidade está disponível um formulário do Sistema de Avaliação dos Usuários (SAU). Assim, os pacientes podem avaliar o atendimentos e a média de aprovação do Hospital é de 94%.

Humanização

A diretora de humanização, Helga Jaime, está há seis anos na Unidade e afirma que a humanização é o maior diferencial oferecido pelo HEELJ. Um cuidado que foi reforçado e ampliado junto a gestão do IBGH. “O Instituto se preocupa com a humanização dos usuários e também dos colaboradores”, diz. As datas comemorativas são sempre lembradas e celebradas. “Também realizamos, todos os anos, o Prêmio Ernestina junto ao Dia da Mulher, 8 de março, quando são selecionadas as mulheres de destaque no ano aqui em Pirenópolis”, revela.

Outro diferencial são as ações externas do Projeto HEELJ Mais Perto de Você. A área técnica do Hospital e demais colaboradores como médicos geriatras, pediatras e psiquiatras oferecem exames e atendimentos gratuitos a asilos, creches e outras instituições com pessoas em situação de vulnerabilidade. O Projeto já realizou atendimentos tanto em Pirenópolis, como Corumbá e Cocalzinho de Goiás.

 

Certificado em segurança do paciente

Além disso, o HEELJ é o segundo Hospital Estadual no interior de Goiás que conquistou a certificação de Acreditação Nível 1 ONA (Organização Nacional de Acreditação). Trata-se de uma entidade respeitada que comprova se todas as rotinas do Hospital estão de acordo com as normas internacionais de qualidade e segurança do paciente. O objetivo é reduzir a zero as possibilidades de erro nos atendimentos.

Para a Diretora Geral, Silvana Braga, a Acreditação é fruto de um trabalho de dois anos e seis meses. O esforço maior foi, sobretudo, na qualificação das equipes profissionais. Reduzir os riscos ao máximo, segundo ela, exige rigor a uma série de regras e critérios técnicos. “Os protocolos e procedimentos que seguimos não deixam margem para o erro. O maior desafio agora é mantermos o alto padrão de qualidade que a acreditação exige. Vamos garantir à população de Pirenópolis o melhor atendimento possível”, garante Silvana.

 

Ampliação e Centro Cirúrgico

A gestão do IBGH também representou muitas melhorias na estrutura física do HEELJ. Dentre construções, ampliações e inovações, não faltou o cuidado com a acessibilidade dos pacientes. Segundo o responsável pela manutenção do Hospital, Nilson Brás, isso inclui adequações do banheiro do laboratório, por exemplo. Mas mais novidades estão por vir. “Vamos dobrar a capacidade de leitos para 66, no total, sendo 10 leitos de UTI. Já realizamos adequações na área de backup de equipamentos. Agora, estamos criando uma área para reforma de mobília, como mesas e cadeiras. Assim, tudo será feito tudo dentro da Unidade”, revela.

Eliezer da Costa Rezende, funcionário efetivo há cinco anos, cita a reinauguração do Centro Cirúrgico do Hospital. O local ficou fechado de 1998 a 2016. Com a gestão do IBGH, o local voltou a funcionar com nova Central de Materiais Esterilizados (CEI); com nova autoclave; lavadora ultrassônica; novos equipamentos de foco cirúrgico; mesa cirúrgica; aparelho de vídeo; bisturi elétrico; monitores multiparametros; carrinhos de anestesia; ventiladores e aspiradores. “Logo de começo, da gestão do IBGH, foram adquiridos novos equipamentos de suporte a vida. Todas as áreas do Hospital tiveram modificações”, ressalta Eliezer.

 

Gestão do IBGH

Mais do que comemorar avanços e conquistas, o reconhecimento dos colaboradores que estão no Ernestina antes da chegada do IBGH reforça a meta de uma gestão humanizada e focada no bom atendimento com segurança.
“Como colaborador ganhei muito com a gestão do IBGH. Hoje tenho mais suporte e reconhecimento, além de total transparência. Nos tempos antigos tínhamos que nos juntar para comprar fita isolante ou esperar dinheiro do fundo estadual. Agora está tudo em funcionamento, basta dar uma volta pela Unidade para comprovar”, pontua um orgulhoso Eliezer.

 

 

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